Então, posto aqui minhas impressões para vocês!
O Artista

O filme retrata o fim da era
dos grandes filmes mudos e a transição para o filme falado, de 1927 a 1929. George Valentin
é o ator mais consagrado desses filmes, e adorado por muitas fãs. Uma delas é
Peppy Miller, que consegue sair no jornal com ele e começa sua carreira como
atriz, dessa forma. Quando os filmes falados começam a surgir e a crise de 1929
se instala, George Valentin se vê esquecido e em crise, apenas com o seu
cachorro e fiel mordomo.
O Artista é de uma simplicidade
incrível e cativa a todos, de qualquer idade (tanto é que tinha muitos
velhinhos saudosistas e jovens retrôs na sessão que eu fui, e todos saíram
satisfeitos). Jean Dujardin como o galã dos filmes mudos está incrível, prende
os espectadores com seu sorriso à Gene Kelly e bigodinho de época, além de suas
expressões de sedução e carisma. Bérénice Bejo não fica atrás como Miller, e
tem muitas expressões ótimas, fornecendo uma química excelente entre o casal
protagonista, e não é à toa que ambos foram indicados, juntamente com o a
indicação de melhor filme. Até o cachorro faz um ótimo trabalho nessa película.
Sendo um filme tão harmonioso,
impossível não atrair a atenção, ainda mais com a fotografia e esse espetáculo
de trilha sonora. O desfecho é muito bom; enfim, gostei de tudo e, mais ainda,
de tê-lo assistido no cinema. Acho que vai ser o queridinho da vez no Oscar (o cachorrinho bem que gostaria!)
Avaliação: EXCELENTE
Trailer
Cavalo de Guerra

Claro, à primeira vista, o filme
é bem bobo, mas os efeitos e o modo como o cavalo dá vida às cenas, e todas as
pessoas por quem ele passa, vale o ingresso, além dos motivos supracitados. Não
diria, entretanto, que mereça uma indicação a melhor filme, porque existem
outros superiores. A academia fez uma homenagem para o Spielberg indicando-o
nessa categoria, mas ele teria mais chance em melhor diretor. No restante,
concordo com as indicações para o filme. Enfim, o fato é que ele deve ser
assistido, até porque Spielberg ás vezes derrapa e às vezes acerta, e nesse
filme ele acertou.
Sempre sou suspeita para falar de
filmes de animais que, quando bem feitos, geram a minha simpatia automática,
mas acredite: é um bom filme.
O legal é que os dois cavalos, em alguns takes, são robôs, e as cenas com eles ficaram perfeitas!
Avaliação: BOM
Trailer
J. Edgar

Leonardo diCaprio, arrisco dizer,
fez a melhor interpretação da sua carreira como Edgar Hoover. Intenso e
envolvente são palavras que podem descrever seu personagem. Além dele, temos
uma atuação igualmente importante de Armie Hammer, como o vice de Edgar, Clyde
Tolson (que não perde espaço em cena em nenhum momento). O filme, para quem não
tem a mínima noção do que se trata, é de difícil compreensão no início, mas
depois, o desenrolar é muito interessante e prende totalmente o espectador.
Quer dizer, alguns espectadores, porque nos dias de hoje, se um filme tem mais
de 1h30, algumas pessoas se chateiam e entram no facebook. Sim, eu presenciei
isso e fiquei furiosa.
Porém, é um filme que recomendo
porque é humano. Eastwood nos fornece um filme explicativo e nos faz sentir
junto com os personagens. Alguns erros de cálculo quanto à maquiagem de Tolson
podem ser vistos, mas no todo, diria que é um bom filme.
Avaliação: BOM
Trailer
A Bela e a Fera 3D

Para quem ainda não teve a
oportunidade ou não se interessou muito, A Bela e a Fera conta a história de
uma menina do interior que procura algo mais na vida dela. Leitora, ela sonha
com príncipes encantados e castelos, até que um dia, seu pai é feito
prisioneiro no Castelo da Fera, e ela se oferece para ficar em seu lugar. A
Fera, por sua vez, é um príncipe enfeitiçado que precisa do amor verdadeiro
para quebrar o feitiço do castelo todo.
Sempre me identifiquei com a Bela
pelo fato de, em termos de fisionomia e características (o fato de ela ser
leitora, e não ligar para as aparências), ela se parecer comigo (sim, sou
daquelas que gostava mais da Suzy do que da Barbie, porque ela era morena de
olhos claros). Mas o filme se diferencia dos demais porque o amor vai criando
laços aos poucos, e não é nada abrupto, como na Branca de Neve e os Sete Anões
que quando vê, um beijinho já conquista. Bela vai além das aparências físicas,
e percebe que dentro da fera existe um coração puro e que ela pode compartilhar
um amor.
Esse filme me deixa boba, não
liguem.
P.S: Mães que não sabem educar
seus filhos, eu peço: NÃO OS LEVEM NO CINEMA.
Sério, é muito desagradável a mãe
achar que está no sofá da sala e ficar conversando com a criança chorona na
poltrona do teu lado. Apesar disso, ignorei tudo e curti o desenho
Avaliação: EXCELENTE EM TODOS OS
SENTIDOS
Vídeo -
Sentimentos
Esses foram, basicamente, os últimos filmes que assisti no
cinema. Foi uma safra bem boa (:
Estou morrendo de vontade de ver O Artista, mas o filme não está em cartaz na minha cidade. Torço para que ele ganhe o Oscar, assim muitos cinemas vão se interessar em colocá-lo em exibição. Quanto a A Bela e A Fera, considero-o um espetáculo mesmo sem o 3D.
ResponderExcluirBeijos!
Como me diverti com esta tua postagem: lembrei-me, especialmente, de uma vez que me aventurei a ir sozinho ver "Peter Pan", quando do seu relançamento nos cinemas na década de 90 (na verdade, a Disney relançou vários pequenos clássicos nos cinemas nessa época) e sofri deveras com a criançada chata chorando e com seus pais ainda mais sem noção...
ResponderExcluirQuanto a "Cavalo de Guerra" e "J. Edgar", só os verei quando o canal HBO já tiver passado por umas 3 vezes... Já quanto aos demais, concordo plenamente (acho que leste minha postagem sobre "O Artista" e "Meia-Noite em Paris", não?)!
4 sessões?! Como te invejo... Passei quase 2 anos sem ir ao cinema e só pude ir recentemente ver "The Help", filme de que falo na próxima quarta de cinzas. Falando nisso: bom carnaval e apareça nos Morcegos!
P.S.: você virou referência de código de família, sabia? Hoje te usei como exemplo pra minha esposa quando lhe disse que não sabia se havia gostado de "500 dias com ela" porque havia cochilado umas 5 vezes durante a sua exibição no canal da Fox ou se porque não era mesmo tão bom, rs.